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Compra de Imóveis por Pessoa Física ou Jurídica: Qual a Melhor Opção?

  • Foto do escritor: Dra. Tatiane Rodrigues
    Dra. Tatiane Rodrigues
  • há 14 minutos
  • 4 min de leitura

Carlos (nome fictício), 46 anos, encontrou uma casa ideal para investimento. Ele possui uma empresa no seu nome e ficou em dúvida: vale mais a pena comprar como pessoa física ou jurídica? A decisão parecia simples, mas ele descobriu que envolve tributos, planejamento patrimonial e riscos legais.


Essa dúvida é muito comum entre quem investe ou compra imóveis de alto valor.


Neste artigo, você vai entender as principais diferenças entre comprar um imóvel como pessoa física ou como empresa, os impactos jurídicos e tributários dessa escolha e como tomar uma decisão com base nos seus objetivos e perfil.


Homem de negócios analisa documentos e gráficos comparando compra de imóvel por pessoa física e jurídica

1 Qual a diferença entre pessoa física e jurídica na compra de imóvel?

1.1 Pessoa física

É a forma mais comum: o imóvel fica registrado no nome do comprador como cidadão. Indicado para:


  • Compra de imóveis para uso pessoal ou familiar.

  • Investimentos menores ou de longo prazo.

  • Quem não possui empresa constituída.


1.2 Pessoa jurídica

Aqui o imóvel é comprado em nome de uma empresa, geralmente uma holding patrimonial ou empresa de investimentos. Vantagens:


  • Redução tributária em locações e venda.

  • Proteção patrimonial.

  • Facilidade de gestão em grandes carteiras imobiliárias.


2 Vantagens da compra como pessoa física

  • Menos burocracia na operação.

  • Financiamento habitacional com taxas mais acessíveis.

  • Isenção de IR na venda de imóvel único de até R$ 440 mil.

  • Menor custo contábil e fiscal


Ideal para moradia própria, primeira aquisição ou investimentos esporádicos.


3 Vantagens da compra como pessoa jurídica

  • Tributação reduzida no lucro presumido ou real.

  • Planejamento sucessório (via holding familiar).

  • Imóveis fora do nome pessoal (proteção contra dívidas e ações trabalhistas).

  • Facilidade de administração em locações e vendas múltiplas


Recomendado para quem investe com frequência, tem alto patrimônio ou quer profissionalizar a gestão.


4 Como escolher a melhor opção?

4.1 Objetivo da compra

  • Para morar → pessoa física

  • Para alugar e gerar renda → avalie o custo-benefício da PJ

  • Para revender com lucro → PJ pode ser mais vantajosa


4.2 Frequência de operações

  • Compra única ou esporádica → PF

  • Investimentos recorrentes → PJ


4.3 Planejamento sucessório

A compra por holding (PJ) pode facilitar a transmissão do patrimônio aos herdeiros com menos custos e burocracia.


5 Preciso ter empresa aberta para comprar como PJ?

Sim. Você precisa de:


  • CNPJ ativo.

  • Objeto social compatível com a operação imobiliária.

  • Regime tributário adequado (lucro presumido ou real).


Holdings patrimoniais costumam ser a estrutura mais indicada para isso.

6 Conclusão

A escolha entre comprar um imóvel como pessoa física ou jurídica depende do seu objetivo, perfil tributário e planejamento futuro. Cada caso é único, e uma decisão equivocada pode gerar custos desnecessários ou comprometer sua segurança patrimonial.


Com orientação jurídica e contábil especializada, é possível estruturar sua compra com inteligência e segurança, aproveitando os benefícios de cada formato.


7 FAQ – Pessoa Física x Jurídica na Compra de Imóvel

1. Pessoa jurídica sempre paga menos imposto na venda? Em geral, sim. Mas depende do regime tributário escolhido e dos custos operacionais envolvidos.


2. Comprar como PJ protege o imóvel de dívidas pessoais? Sim, desde que a empresa seja bem estruturada e não haja confusão patrimonial.


3. Posso usar FGTS comprando como empresa? Não. O uso do FGTS é exclusivo para aquisição por pessoa física.


4. Comprar como PJ é vantajoso em imóveis residenciais? Pode ser, especialmente se o objetivo for alugar, vender ou manter para herança, dentro de uma estrutura de holding.


5. Posso transferir um imóvel do meu nome para minha empresa? Sim, mas haverá incidência de ITBI e custos cartoriais, além de possíveis implicações fiscais.


Se você tem dúvidas sobre o conteúdo deste artigo ou deseja entender como aplicar essas orientações ao seu caso específico, entre em contato pelos canais abaixo.


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Caso esteja enfrentando uma situação semelhante e precise de um direcionamento seguro, a recomendação é procurar um advogado de sua confiança para uma análise jurídica individualizada e estratégica. 


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